Sem Petrobrás Brasil anda para trás- Fonte AEPET- Associação dos Engenheiros da Petrobras
Em 2014, depois de
quatorze anos, a balança comercial do País voltou a apresentar déficit,
de US$ 4 bilhões. A última vez que ficara negativa fora em 2000. Segundo
o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (IEDI), os
bens tipicamente produzidos pela indústria de transformação foram os que
mais contribuíram para o déficit. Este setor vem se deteriorando desde
2006, fazendo com que tais produtos deixassem de ser superavitários já
em 2008. Ano passado o rombo foi de US$ 63,5 bilhões.
Este é mais um exemplo
do alto risco que corre o País com a retração, ou mesmo paralisação, dos
investimentos da Petrobrás. A estatal brasileira do petróleo contribui
com 10% para a formação do PIB. Este percentual chega a 30% se
incluirmos o segmento de petróleo e gás como um todo e o ramo da
engenharia, que tem na Petrobrás um de seus principais demandantes.
Conforme noticiado na imprensa, o setor petróleo é um dos que paga
melhores salários na indústria. Anualmente, a Petrobrás gasta cerca de
R$ 27,6 bilhões com a folha de pagamentos dos trabalhadores diretos. A
estatal responde por 8,1% dos gastos salariais da indústria brasileira
como um todo, incluindo benefícios e participação nos lucros – no Rio,
essa participação sobe para nada menos de 28%.
Em 2013, a Petrobrás
pagou R$ 74,7 bilhões em impostos e taxas, número que deve superar R$ 80
bilhões em 2014 – ainda não divulgado. Antes da fase aguda da crise
causada pela operação Lava Jato, os papéis da Companhia chegaram a valer
um total de R$ 310,9 bilhões somente na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa).
No entanto, a empresa
confirmou que “está revisando seu planejamento financeiro e entende que
deverá ser necessário reduzir seus investimentos, elevar os
desinvestimentos, assim como estudar outras possibilidades de
financiamento e de incremento do fluxo de caixa. Porém, cita o texto, a
companhia afirmou que a revisão do Plano de Negócios está em andamento
e, portanto, ainda não é possível quantificar o novo montante dos
investimentos”.
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