Dia da Consciência Negra Caixa Cultural apresenta sua programação- E Pixaram a Estátua do Zumbi

Estátua do zumbi dos palmares pichada mais uma vez - No dia 20 de outubro de 2014

Até  onde vai a falta de respeito desses vândalos ? Como se não bastasse os muros e sujeira visual mais uma vez um monumento do Rio de janeiro sofre com esse tipo de agressão ,  a estátua do zumbi dos palmares amanheceu  não só com pichações mas também com a cruz suástica ( símbolo nazista ). A estátua já foi pichada em outras ocasiões , os suspeitos  se apresentaram a polícia  após fotos serem postadas em redes sociais . OS indivíduos pediram desculpas a comunidade negra e disse não saber o significado da cruz . Eles irão limpar outras pichações da cidade !!!


O evento traz, entre os dias 18 e 23 de setembro, shows musicais com sonoridades contemporâneas pautadas em diversas matrizes afro brasileiras, além de projeção multimídia, intervenção performática e oficinas de indumentária africana e de percussão e dança. Ações culturais para instigar o público e levá-lo a refletir sobre a pergunta tema: “O que é (ter) consciência negra?”.

SERVIÇO:

Local: CAIXA Cultura Rio de Janeiro – Teatro de ArenaRua Almirante Barroso, 25

• Shows

Coral Iyún Asé OrinTerça-feira, 18 de novembro, às 19h_Abayomy Afrobeat OrquestraQuarta-feira, 19 de novembro, às 19h_Grupo Maracutaia lançando o CD BOCA DE NEGOQuinta-feira, 20 de novembro, às 19h._Intervenção performática “O Sagrado que há em mim”André Sampaio & Os AfromandingaSexta-feira, 21 de novembro, às 19h._Karla da SilvaBanda Feijão ColetivoSábado, 22 de novembro, às 18h._Lucio SanfilippoDomingo, 23 de novembro, às 18h.

• Ações Multilinguagem:

Projeção multimídia: “Rio-Luanda”De 18 a 23 de novembro, das 13h às 21h. Foyer da Caixa Cultural_

Oficina: “Percussão e Dança Ijexá”Dias 22 e 23 de novembro, das 10h às 13h. Teatro de Arena.Inscrições de 5 a 14 de novembro AQUI >_

Oficina: “Indumentária africana – turbantes”Dia 19 de novembro, das 17h às 18h30. Sala de ensaio.Inscrições de 5 a 14 de novembro AQUI >_

“Registro documental” – O que é (ter) consciência negra?De 18 a 23 de novembro, das 18h às 21h.Hall do Teatro de Arena

O Dia de Zumbi, está entre as várias atividades que homenageiam, em todo o Brasil, o herói da resistência negra para o fim da escravidão Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morto no dia 20 de novembro de 1865. Data instituída como Dia Nacional de Zumbi de da Consciência Negra.No Teatro de Arena o evento Dia de Zumbi irá reunir diversos shows como do Coral Iyún Asé Orin, da Orquestra Abayomi Afrobeat, das bandas Feijão Coletivo, Maracutaia, dos cantores Lucio Sanfilippo, Karla da Silva e André Sampaio & Os Afromandinga, e atividades paralelas, como a projeção multimídia, com fotos do projeto Rio-Luanda, do fotógrafo Ricardo Beliel, com elaboração artística do Vj Notívago; a intervenção performática O Sagrado que há em mim, de Fabíola Oliveira, que também irá conduzir a oficina de indumentária africana; e a oficinas de percussão e de dança Ijexá, ministrada pelo grupo Maracutaia. Tardes e noites de atividades culturais, que serão registras em documentário, com imagens e depoimentos em resposta à pergunta tema: “O que é (ter) consciência negra?”.Da mistura, miscigenação e do encontro entre as matrizes culturais africanas, que há no Brasil, “cada qual enriquecida de suas tradições, crenças, valores, costumes e saberes, emergem as matrizes afrodescendentes”, segundo o historiador Alexandre Garnizé, diretor artístico do projeto. Dessas matrizes, estão quatro fatores fundamentais, que ganham destaque na proposta do evento:

1. Aproximação, interação e junção entre as diferentes matrizes africanas trazidas ao Brasil;2. A miscigenação com matrizes europeias e ameríndias;3. Uma releitura e atualização cultural, que caracterizam a cultura brasileira;4. As influências de toda essa conjuntura nas artes e na construção da identidade brasileira.

Com a finalidade de ampliar o poder reflexivo destes fatores, “selecionamos projetos de diferentes áreas, apresentando um cenário cultural, tendo como critério a relevância e a originalidade apresentadas em iniciativas que quebram as barreiras dos pré-conceitos, indo em direção a caminhos ainda não explorados”, comenta Alexandre. Um encontro de atividades pensadas por movimentos que exploram as matrizes afro brasileiras, propondo expor seus valores e também instigar o pensamento sobre “O que é (ter) consciência negra?”. Ainda, sobretudo, “garantir o direito que cada brasileiro tem de conhecer e de ter acesso às informações sobre nossas matrizes afro e, então, refletir e chegar às suas próprias conclusões”, diz Sandra Oliveira, uma das idealizadoras e coordenadora geral do projeto. 


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