FAVELA DO ESQUELETO X UERJ- Rua São Francisco Xavier, nº 524- Maracanã- Rio de Janeiro- Minha origem

Grafite Favela do Metrô



 - Pesquisando sobre a UERJ na internet, encontrei essa reportagem (parte dela reproduzo abaixo) e logo "MINHA HISTÓRIA" vem a memória. Nesse endereço e na Rua Jorge Rudge, nos anos 60, passei um pedaço da minha infância. Lembranças de minha mãe Lica, seu Edson, tios Jair/Laêda, Adalgisa (amiguinha), minha avó Rosa, seu Antônio Florêncio (avô), Jardim de Infância e os escombros da "FAVELA DO ESQUELETO". Quanto tempo se passou.... Venci!!!!!!!!
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No Rio de Janeiro, favela ao lado do estádio do Maracanã sofre com remoções para as Olimpíadas de 2016- Pte

- Junho de 2015- Fonte GlobalVoices

Favelas: uma história de remoções forçadas

Remoções forçadas em favelas não são novidade no Rio de Janeiro. A primeira desocupação de que se tem noticia na cidade ocorreu em 1893, no cortiço do centro da cidade Cabeça de Porco, então autorizada pelo prefeito do Distrito Cândido Barata Ribeiro, que deixou ao menos 400 pessoas desabrigadas. Desse evento decorreu o surgimento das primeiras favelas cariocas.
O campus da própria UERJ, no bairro Maracanã, foi construído em cima do que era a Favela Esqueleto, removida nos anos 1960. A Favela Esqueleto era formada principalmente por moradores que já haviam outrora sido removidos e perdido suas casas onde foi construída a Av. Presidente Vargas, uma das mais importantes do Rio.
O pouco que resta da Favela Metrô, também conhecida como Metrô-Mangueira, existe há mais de 30 anos. A comunidade é integrante do Complexo da Mangueira, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, uma região de periferia da cidade que é o cartão postal do Brasil.
A comunidade foi formada incialmente por nordestinos, que vieram trabalhar nas obras de construção da estação do metrô do Maracanã, e ergueram ali os primeiros barracos. Ao contrario de grande parte das comunidades carentes do Rio, lá nunca houve tráfico e milícia. Aproximadamente 700 famílias viviam no local de forma pacífica — até o início das remoções em 2010, que tiveram visibilidade internacional.

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