1969- DIAMANTINA/MG- Minha História- Esqueleto/VK/MG....Pte. 7

Relato


Mais parecia um sonho nossa viagem de trem para um dos lugares mais bonitos que conheci. Precipícios que me causavam medo e prazer, Serra do Espinhaço, do Cipó, cachoeiras e rios lindos. Fomos então para uma pequena fazenda de café desativada de Tia Neném, irmã de Vó Rosa, mãe de Dailton, Dante....Vivemos os momentos mais felizes de nossa aventura por MG. Acho que as imagens eram tão fortes e encantadoras, que nosso convívio social ficou em segundo plano, fomos tratados com carinho, acolhidos por nossos parentes, principalmente por nossa Tia. Lembro de banhos no rio, pescar com vara improvisada e um pequeno anzol, quando meu primo jogava e logo vinha um pequeno peixe fisgado. Também vem a memória da "CAVERNA DO DRAGÃO" que nunca arriscamos entrar, pois haviam lendas de um monstro no lugar. De ir nas grandes plantações onde meus primos trabalhavam e do encantamento normal do povo mineiro com nossa maneira de falar, principalmente lá, achavam bonito e ficavam pedindo: Fala carioca aí.....rs.... E voltamos ao Rio de Janeiro para  morar com Vovó Rosa em Nilópolis na Baixada Fluminense.













Diamantina e sua história Com quase três séculos de fundação, passando de povoado a arraial até chegar a município, Diamantina é uma cidade rica em história e tradições. Possui um patrimônio arquitetônico, cultural e natural rico e preservado. A formação do município está intrinsecamente ligada à exploração do ouro e do diamante. A ocupação inicial do território se deu com Jerônimo Gouvêa, que, seguindo o curso do Rio Jequitinhonha, encontrou, nas confluências do Rio Piruruca e Rio Grande, uma grande quantidade de ouro. Por volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, ainda com uma população flutuante, o Arraial do Tejuco foi se adensando. Por meio da expansão de pequenos arraiais ao longo dos cursos d’água em direção ao núcleo administrativo do Tejuco, foi se formando o conjunto urbano de Diamantina, tendo como primeiras vias a Rua do Burgalhau, Rua Espírito Santo e Beco das Beatas. Em 1938, o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e, no final da década de 90, veio o reconhecimento mundial: Diamantina recebe da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Atualmente, Diamantina é uma das cidades históricas mais conhecidas e visitadas do país. O casario colonial, de inspiração barroca; as edificações históricas; as igrejas seculares; a belíssima paisagem natural e uma forte tradição religiosa, folclórica e musical conferem uma singularidade especial à cidade.

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