Miséria, alça de mira e chumbo- Peppe Amaril


Miséria, alça de mira e chumbo




Até o final deste ano, o nacional-entreguista Jair Bolsonaro fará o maior leilão de áreas de petróleo da história da humanidade, e o povo brasileiro perderá o seu patrimônio de maior valor. Serão entregues 47 blocos exploratórios, cujas reservas podem chegar a 30 bilhões de barris, o que corresponde a 1,8 trilhão de dólares, com base na atual cotação do barril.


E simultaneamente à eliminação das riquezas do povo brasileiro, os direitos da população também estão desaparecendo. Não bastasse a radical reforma trabalhista imposta pelo golpista Michel Temer, o governo Bolsonaro quer aprofundar a desgraça de milhões de trabalhadores. A carteira de trabalho verde-amarela vem aí, e quem for contratado nesta modalidade só terá FGTS, 13.o salário e férias (o que cria uma categoria de trabalhadores desprotegidos da previdência social). E o fim da dignidade no trabalho será selado com reforma da previdência, que vai instituir a idade mínima de 65 anos para se aposentar e criará um regime de capitalização (privatização!) para os nascidos a partir de 2014.


Em poucos anos, com uma população radicalmente empobrecida, superexplorada e uma juventude sem perspectivas e a mercê do deus dará, o Brasil vai mergulhar no caos social. E para conter a inevitável insatisfação das massas, a receita já está pronta: pólvora, chumbo e armas nas mãos daqueles mais abastados, que podem comprar revólveres e pistolas.


O povo, que outrora caminhou em direção da universidade, da casa própria e da realização de sonhos, não tarda a caminhar com a testa na alça de mira. E os instantes finais dessa tragédia poderá ser uma frase agonizante, dita segundos antes de morrer, por quem não percebeu que caiu numa armadilha:
“Pelo menos tiramos o PT”.

Por Peppe Amaril - Facebook

Colaboração Aline Moura

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Como podemos sonhar com dias melhores? Me assusta a maneira desumana, mesquinha e ignorante de nossa Elite e/ou Classe Média ( mídia). A Pobreza, Miséria, fome e Violência se alastram como Epidemia Social aparentemente sem um antídoto ou cura a curto/médio prazo.

Produzimos alimentos em abundância e nosso povo humilde sem um mínimo de dignidade, emprego e comida na mesa pelo menos, sem perspectiva de uma vida melhor. 

Não me conformo com a frieza, individualismo, ignorância de nosso povo e a total ausência de amor ao próximo. Quanta gente vivendo a margem da sociedade, em situação precária nas periferias, Baixada Fluminense e por esse Brasil afora, sobrevivendo só Deus sabe como, sofrendo. Dói meu coração, a alma, dá vontade de chorar de tanta tristeza. 

Só me resta pedir a Deus que toque o coração e ilumine a mente desses que detém o Poder. Amém.





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