COPA DO MUNDO DA RÚSSIA 2018- Publicado em 2014


AFINAL TEMOS O QUE COMEMORAR? 13 MAIO FOMOS LIBERTOS MESMO?



O NEGRO NO FUTEBOL No meio de toda essa discussão sobre racismo no futebol, cabem uma visão social discriminatória e outra sobre uma suposta supremacia física do negro em relação ao esporte. Lembrando que Hitler em razão de uma suposta superiodade branca, puramente ariana, não permitindo competições esportivas multi- raciais. Assim nunca teríamos um Pelé, um Michel Jordan ou Usain Bolt. Não é a toa que ainda temos o melhor futebol do mundo, em razão da nossa miscigenação, mas principalmente com a contribuição do negro (Zizinho, Garrincha, Didi) até o aprofundamento da crise social e econômica dos afro- descendentes. Nosso biotipo, musculoso, atlético e habilidoso dos nossos antepassados das tribos africanas, nos confere uma performance acima da média geral. Enraizado em nossas Elites brancas, com melhores oportunidades, uma melhor instrução, não aceitam a ascensão dos nossos irmãos mesmo no meio de tanta injustiça social, pelo potencial nato de nossa raça.

Comentários

  1. De acordo que a miscigenação de fato ajuda para que nosso país tenha esse sucesso todo nos esportes, principalmente no futebol. Mas infelizmente o racismo vai muito além do que se diz e do que se fala. Julgamos outros países por casos de racismo com a raça negra, pois eles cometem esse tipo de atitude, diferentemente de nós, que ao menos nos estádios temos tido poucos caso desses. Se bem me lembro, aqui no Brasil, o último foi no início do ano, no Rio Grande do Sul, para com o árbitro negro que errou lances contra o time da casa.
    O repórter Rica Perrone citou um fato curioso no Fla x Flu desse último domingo: ele assistia o jogo da arquibancada mista, quando um garotinho de mais ou menos 8 anos gritou: "Negueba, seu macaco." O pai riu. Pode ser que daqui um tempo a criança saiba que é errado e não fale mais coisas desse tipo, porém o que deve mudar é a cabeça, o pensamento, e não apenas o ato de dizer ou não. Só assim estaremos tendo uma mudança em nossa mentalidade, e não só em nossas palavras.

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  2. Temos uma história a ser revista, e me sinto muito orgulhoso de apesar da pouca idade ter essa consciência social. O trabalho é de formiguinha e conta contigo .nessa luta por uma sociedade mais justa, igualitária e não SEGREGADA. É nas diferenças q ampliamos nossos conhecimentos, nossas virtudes...Parabéns Matbeus e Obrigado pelo comentário.

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  3. Santana

    A discussão a respeito do racismo e um rastro de outras diferenças são de longa data, ultrapassando as nossas fronteiras. Acredito que avanços ocorreram, como por exemplo, o amparo constitucional e infraconstitucional aos direitos das minorias. Mas isso não basta, é preciso investimento, igualitário, em educação, cultura, dentre outros vetores.
    Recordo-me de um episódio de “Jornada nas Estrelas” quando o capitão James Kirke interpelou dois alienígenas que estavam brigando, entre si, ambos apresentavam em comum um lado do corpo de cor preta e a outra de cor branca. O capitão perguntou a razão daquela luta, obtendo como resposta que eram diferentes, então o capitão perguntou qual seria essa diferença – um deles respondeu que a diferença era evidente- estava na posição das cores, isso é, enquanto um apresentava a cor preta do seu lado direito o outro apresentava, no mesmo lado, a cor branca.
    Parece-me que o ser humano é especialista em distinguir as pessoas, atribuindo a elas o enquadramento em grupos, disso e daquilo, diferenciando-os. E dessas diferenças, surgem ódios inexplicáveis, sob o ponto de vista da própria natureza humana. O exemplo, citado, dos alienígenas nos remete a reflexão, do quanto é vago, sem fundamento, a superioridade de um ser pelo outro.
    Infelizmente, mesmo que a nossa sociedade alcance a igualdade tão almejada, perdurarão as distinções, mas isso não impede de avançarmos, mesmo que homeopaticamente, no sentido de minimizar as diferenças, mesmo que essas não tenham razão de existir.

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